segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Indicador de preços da Cultura "MinC lança pesquisa nacional de valores para avaliação de propostas à Lei Rouanet"

Lei Rouanet


Produtores culturais, empresas, o mercado e a sociedade passam a ter, pela primeira vez, indicadores nacionais de preços da cultura, levantados segundo parâmetros e técnicas de mercado. A pesquisa, que servirá para lastrear e avaliar propostas candidatas à renúncia fiscal pela Lei Rouanet, foi lançada esta semana pelo Ministério da Cultura (MinC).

O levantamento é nacional e detecta os valores médios de 255 itens, entre serviços e mão de obra do universo da produção cultural. Os itens são os mais diversos, indo desde preços de hospedagem, locação de veículos e espaços, frete e alimentação, até preços de mão de obra de cinegrafistas, coreógrafos, diretores e técnicos em variados segmentos. Até agora, o mercado não dispunha de parâmetros para análises com identificação desses dados.

Para o secretário de Fomento e Incentivo à Cultura (Sefic), Henilton Menezes, a pesquisa representa avanço para todo o processo de análise. “Nosso país possui uma grande diversidade cultural e cada atividade possui suas peculiaridades. A pesquisa traz os preços de serviços e mão de obra de cada região do Brasil. Com isso, passamos a ter um norteador para as análises, promovendo o aperfeiçoamento do atual mecanismo de incentivo fiscal. É mais um passo dado pelo MinC para melhoria dos processos da Lei Rouanet”, explica Menezes.

De acordo com o secretário Henilton, os valores apresentados constituem-se como referências para o mercado cultural, mas não são preços fixos para as categorias elencadas. “A proposta não é engessar e sim servir como parâmetro, em torno do qual deverão gravitar os valores aprovados. Caso o proponente apresente valor discrepante ao divulgado na pesquisa, deverá justificar o motivo junto ao MinC, visando à coerente aplicação dos recursos públicos”, explicou Menezes.

O MinC contratou o Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (FGV). Belém, Recife, Brasília, Porto Alegre, São Paulo e Rio de Janeiro, as capitais-base da pesquisa, são consideradas como representativas das regiões brasileiras. Entre as fontes consultadas, estão tabelas de sindicatos e associações, de fornecedores e taxas de serviços públicos. Esta primeira relação de valores teve como base o mês de agosto de 2011. A cada mês, a Fundação atualizará os preços dos itens de duas praças e repassará ao Ministério da Cultura.

Clique nos links abaixo e acesse os indicadores de preços:

Seminário Internacional sobre Políticas de Financiamento Audiovisual




Promovido pela Ancine, evento pretende discutir políticas públicas para o desenvolvimento do cinema.

A Agência Nacional de Cinema (Ancine) promove no Rio de Janeiro, de 27 a 29 de novembro, o Seminário Internacional sobre Políticas de Financiamento Audiovisual. O evento será realizado no Museu Histórico Nacional e reunirá representantes dos países participantes da Conferência de Autoridades Cinematográficas da Iberoamérica (CACI), além de países convidados.

As inscrições para o seminário poderão ser feitas até o dia 11 de novembro através da página da Ancine (www.ancine.gov.br). O encontro é direcionado a autoridades representantes dos países participantes da CACI, produtores, diretores, exibidores, pesquisadores da área, servidores dos órgãos setoriais do audiovisual no Brasil e nos outros países iberoamericanos.
A programação do seminário conta com a participação de produtores e realizadores do Brasil, Colômbia, México, Argentina, Portugal, Venezuela, Chile, Espanha Uruguai, França, Coréia do Sul e Canadá.
O Museu Histórico Nacional é localizado na Praça Marechal Âncora, s/no. – Centro – Rio de Janeiro. Confira a programação.
(Texto: Marcos Agostinho – Ascom/MinC)

Começam nesta terça as inscrições para o Paraíba dos Seus Olhos




O concurso fotográfico Paraíba dos Seus Olhos, realizado pelas TVs Cabo Branco e Paraíba, já definiu o prazo das inscrições deste ano. Quem estiver interessado em divulgar seu trabalho poderá, a partir desta terça-feira (18), participar da competição.

As inscrições serão feitas exclusivamente pelo site www.paraibadosseusolhos.com.br. O tema deste ano é “Cenários Urbanos” e os interessados terão até o dia 15 de novembro para envio do material. A novidade desta edição é a criação de uma categoria dedicada às fotos feitas com aparelhos celulares.

Após a divulgação do resultado, as obras finalistas serão reunidas em uma exposição. O Paraíba dos Seus Olhos ainda concede uma premiação em dinheiro.

Segundo a organização, serão aceitas imagens de pessoas, objetos, cenários e tudo mais que traduza o tema de forma criativa. As obras podem ser coloridas ou em preto e branco, mas devem ser inéditas e sem montagens.


sábado, 22 de outubro de 2011

Encontro dos Pontos de Cultura da Paraíba 2011



A Cultura Hip-Hop é destaque na programação de hoje, sábado (22) na TEIA PB 2011, o encontro dos pontos de cultura da Paraíba que acontece na cidade de Areia. O Grupo de Hip Hop Viva o Museu, de Areia, estará apresentando roda de break na praça, a partir das 16h.  



Em seguida, ocupa o mesmo espaço o Grupo de Capoeira – Portadores da Eficiência, de Cuité e danças folclóricas de Taperoá e do Ponto de Cultura Raízes do Amanhã, de Campina Grande, com o espetáculo “Expressões do nosso povo.”




O penúltimo dia da TEIA PB 2011 prossegue com rodas de conversa dos Pontos de Cultura no Colégio Santa Rita, com os temas “Linguagens e comunicação”, “Processos Educativos” e “Gestão”. No intervalo, acontece o recital de flauta doce do Ponto de Cultura Ypuarana, de Lagoa Seca.


A programação de teatro informa que será às 16h a apresentação da peça O Gato Malhado e A Andorinha Sinhá – Grupo Cultural Piolim – João Pessoa, no auditório do Colégio Santa Rita. À noite, o teatro Minerva recebe o espetáculo “Família é Dez (graça)”, com o Grupo Recreio Dramático de Areia.
Encerrando a noite, teremos promoção de Roda de Conversa sobre a cultura LGBT e diversidade cultural com o Ponto de Cultura Lagoa da Cultura de Lagoa de Dentro no solar José Rufino.

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

“Porque a Paraíba precisa ser assistida” ?




Ao Sr. Secretário de Estado da Cultura Chico Cesar 

A Paraíba disputa hoje o terceiro lugar do Nordeste em produção audiovisual, sendo que boa parte desta produção acontece não apenas em João Pessoa, mas em todo o território do nosso estado. Na cidade de Campina Grande, para o VI Festival Comunicurtas de Audiovisual, mais de cento e dez filmes feitos na Paraíba foram inscritos e esse número só cresce a cada ano, mostrando que aqui se produz cada vez mais e melhor, embora não haja espaço para exibição de tantas obras cinematográficas. Desta forma, a proliferação desesperada de Festivais que agonizam o espaço do cinema paraibano para os paraibanos é cada vez mais evidente. Diversas cidades do interior buscam a valorização do audiovisual enquanto manifestação cultural e artística, enquanto reflexo de uma sociedade que pede para se ver na tela. É imperativo que o poder publico fomente o audiovisual com editais regulares e verbas à altura do expressivo movimento de produção e exibição de audiovisual que grassa por todo o Estado!
Atualmente estamos diante de um impasse cujo cerne é um monumento histórico de Campina Grande: o Cine São José. Construído na década de quarenta e sucateado até o presente momento, este gigante da história cinematográfica clama por ação de seus amantes, requerendo seu espaço no meio do atual levante do audiovisual paraibano. “Reforma” é a palavra central neste movimento. Não apenas uma reforma que devolva ao Cine São José a beleza e atividade de outrora, mas principalmente a reforma da maneira de pensar cinema neste estado. Cinema, assim como qualquer outra arte, necessita de público, o qual por sua vez também é ávido por consumi-la. Precisa-se, neste momento, transformar em grito os sussurros de uma cultura da miséria evidenciada por parte das autoridades responsáveis. Reforma conforme levantada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado da Paraíba em seu projeto inicial, que ao analisar a área do Cine São José construiu toda uma perspectiva de exibição do audiovisual, contemplando ainda a construção de um anfiteatro, café, áreas de música, dentre outros aspectos que contemplam sim a cultura como um todo, mas deixando ainda intacto o patrimônio do Cinema Paraibano. O projeto do IPHAEP aqui defendido não exclui nenhuma arte, como fruto inconseqüente de um separatismo artístico onde Cinema intriga-se de teatro, música e outros, mas em verdade ressalta o cinema enquanto arte de síntese, agrupando ali, sob sua batuta, outras formas de se ver a arte. Cinema precisa ser exibido. Nosso cinema precisa ser exibido. E o Cine São José clama sua chance de voltar a ser algo mais que entulhos. A Paraíba precisa ser assistida hoje.
É o cinema quem nos permitirá não apenas conhecer nosso contexto sócio-cultural, mas também mostrá-lo ao mundo. Chegou a hora de levantar a máscara de pobres coitados e deixar transparecer o rosto de um povo que precisa mostrar sua essência, de produtores e consumidores de uma arte que não deveria ser associada exclusivamente a grandes centros onde a indústria do entretenimento tantas vezes faz calar a arte em prol da bilheteria. Somos todos paraibanos, somos todos capazes, somos todos CINEMA.

Sendo assim, os motivos mais urgentes desse abaixo-assinado são:

-A divulgação da pauta com o plano de ações, atividades e investimentos voltados ao fomento, difusão e preservação do cinema paraibano;

-Resposta à "Carta de Coremas" entregue durante reunião com representantes e ABD-PB à SECULT. Carta escrita e assinada por cineastas paraibanos durante primeiro festival de cinema em Coremas;

-Tornar público, previamente à sua execução, o projeto do Cine São José assim como os laudos técnicos que os certificam.

Campina Grande, Paraíba, 03 de Setembro de 2011
Movimento pelo Cinema paraibano.


Os signatários

domingo, 2 de outubro de 2011

Degradação das Almas foi selecionado para o III CineCongo



O Festival de Cinema do Congo tem com o tema, “Revelando as Paraíbas”. Através do CINECONGO, o interior entra em contato com a extensa produção do audiovisual, caracterizando acessibilidade de diferentes grupos, como oficinas, palestras, seminários, fórum, mostras em escolas, reunindo um grande número de filmes e de pessoas de todas as Regiões e Estados que querem falar de cinema, o Festival é hoje um espaço para a divulgação, discussão, crítica e incentivo à criação de novos festivais pelo Estado.



Filmes Selecionados


 COMPETITIVA PANORAMA INTERIOR

Documentário

- No meu pé de parede (15’) Dir: Igor do Egito – Serra Branca
- Na cabeça do povo (15’) Dir: Helena Maria Pereira – Nazarezinho
- Travessia (15’) Dir: Kennel Rógis – Coremas

Ficção

- Antoninha (19’49’’) Dir: Laercio Ferreira Filho – Aparecida
- Degradação das Almas (15’) Dir: Ismael Moura – Cuité
- As Folhas (14’) Dir: Deleon Souto - Patos


COMPETITIVA PANORAMA CIDADES GRANDES

Documentário

- No ventre da poesia  (15’) Dir: Carlos Mosca e Karlla Christiane – Campina Grande
- A identidade da memória morta (15’) Dir: Rebeca Cirilo – Campina Grande
- Irmãs (15’) Dir: Gian Orsini – João Pessoa

Ficção

- Olhar_Particular (10’40’’) Dir: Paulo Roberto – João Pessoa
- Nublado (11’20’’) Dir: João Paulo Palitot – João Pessoa


- Metafísica (12’) Dir: Eduardo Gomes – João Pessoa



COMPETITIVA PANORAMA MINUTO

- A Foca do Judeu – Dir: Altiéres Estevam, Diane Silva e Jonatha Medeiros- Campina Grande
- Capote – Dir: Carine Fiúza e M. Quixaba – João Pessoa
- João Teimoso II – Dir: Laércio Ferreira Filho – Aparecida
- Cidadezinha Qualquer – Dir: Wellyson Malon Júnior - Picuí


PANORAMA INFORMATIVA BRASIL

- Pegadas de Zila (Fic. 11’) Dir: Valério Fonseca - RJ
- O Poeta e a Bicicleta (Doc. 12’) Dir: Thalles Chaves, Toinha Lopes e Gustavo Luz – RN
- Aperreio (Doc. 20’) Dir: Doty Luz e Humberto Capucci – SP
- Mato Alto (Doc. 15’) Dir: Arthur Leite – CE
- Apenas Um  (Fic. 7’58’’) Dir: Leo Tabosa – PE